São Paulo, SP, 1972.
Vive e trabalha entre Salvador, BA e Berlim, Alemanha.
Quando produzo meu trabalho visual, crio situações que permitem a transformação das qualidades, da estrutura física do material, como a mudança do significado, assim com uma palavra pode transformar o seu sentido.
Portanto proponho termos para ficar sobre transformação: Composição imprevisível, dissolução de força e constituição do processo: são valores linguísticos sem o propósito de quantificar ou medir; ao contrário, esses termos se baseiam na percepção das relações de proporção e saturação em atos de transformação. Tais valores procuram estabelecer conexões entre o todo e as partes como um processo contínuo, além de identificar o pensamento por meio da linguagem, como uma forma inexata e de constante potencialização.
Eu defino minha pesquisa artística como um processo de natureza física, filosófico e científico, onde cavar significa o ato físico sobre a terra , bem como o trabalho sobre as camadas de história e narrativa da ciência (fato e construção).
Preocupada com os conceitos relacionados com as ciências, as obras têm investigado o comportamento da energia em reações como explosões de fumaça, crescimento de cristais (química) e as camadas da Terra (Geologia).
Como artista pesquisadora, visitei e estudei lugares como Amazônia, Turcomenistão, Uzbequistão, Guatemala e Japão. Obtive o suporte do Ministério da Cultura Brasileiro, Petrobras, o British Council, Universidade de Loughbourough Departamento de Química (RADAR, Reino Unido), University College London – UCL Departamento de Quimica (UCL/ Reino Unido), o Arts Catalyst (Reino Unido), o Royal Geological Survey (Reino Unido), o Tokyo Wonder Site (Japão), Montehermoso (Espanha), Recollets e Cité des Arts (França).
Formação: Mestrado em Fine Arts, Goldsmith College of London/ Reino Unido (2003), Pós-graduação em Fine Arts, Goldsmith’s College of London/ Reino Unido (1999-2001), Pós-graduação em Fotografia, Centro di Ricerca de la Fotografia, Itália (1998), Graduação em Historia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP (1996).
Em 2004 criou e coordenou o projeto Fluxo de Arte Belém Contemporâneo (artistas: Cao Guimarães, Ana Maria Tavares, Francis Upritchard, Brian Griffiths, Armando Queiroz).
Exposição em Museus e Bienais: 3ª Bienal da Bahia, Salvador, BA (2014), Musee de la Chase et de la Nature, Paris, França (2012), Lustwarande, Tilburgo, Países Baixos (2011), The Great Glen Artist Airshow, Londres, Inglaterra (2010), 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (2009), Seoul Platform, Seul, Coreia do Sul (2009), Tate Modern, Londres, Inglaterra (2007), “Green Dyed Vulture”, Highland Institute of Contemporary Art in Scotland (HICA), Inverness, Escócia, Centro Cultural Montehermoso, Álava, Espanha.
Mostras em galerias: Eleven Rivignton (Nova York, EUA): “and Earth’s Earth” (2013) e “Active forms” (2008); Casa Triangulo (São Paulo, SP): “Darvaza” (2012) e “Nucleação” (2009).
Residências: Cité des Arts, Paris, França (2012-13), Recollets, Paris, França (2012), Capacete, Rio de Janeiro, RJ (2011), Loughborough University, Loughborough, Inglaterra (2009), Tokyo Wonder Site, Tokyo, Japão (2008), Gaswork, Londres, Inglaterra (2007) e HIAP Aschenberg-UNESCO, Helsink, Finlândia (2003).